domingo, dezembro 11, 2011

Minha Pequena Princesa


Tanto a dissertar. Amor, política, vida.
E ainda sinto tua falta, meu tudo.
Respostas vazias de encontros nulos.
Cumprimentos quiméricos fazem o dia.
Amigos? Cade eles?! Cade as juras, as promessas?!
Meu coração verte minha vida em supostos amores.
                                                                  Mares!.
Solidão, esta é resposta certa.
Não importa se é a felicidade que eu procuro. Ela
apenas existe em um sonho ilusório de uma realidade
obscura.
Escuro. Frio. Profundo.
Assim eu caio, sem minhas asas, sem tu para me segurares.
Dependente de ti, confesso. Mas que sejas, de ti
que venha a faca para rasgar minha carne e perfurar meu coração.
Pois assim essa morte poder-me-ia ser amada.
Amada por ser sua força a me destroçar, a me fazer em pedaços.
Mas me fazendo em pedaços talvez você me inteire, já que sem ti
sou um vitral quebrado.

Mas como eu ser abissal poderia lograr tal felicidade feérica
 ao seu lado. De que sou digno se nem a vida eu mereço?
Mas ainda sonho, não ligo para os cortes, para o sangue
que já tinge o chão de escarlate.
 Se para te ter eu tiver que secar o que sou, virarei pó por ti.
Mas que sejam de tuas palavras o não que matara meu ser.